Homem morre após confronto policial no bairro Morro Alto
Segundo a PM, o homem reagiu a uma abordagem policial e apontou uma arma para os agentes
Um homem (27 anos) morreu na manhã desta terça-feira (16) após reagir a uma abordagem policial no residencial Adão Kaminski, no bairro Morro Alto, em Guarapuava.
De acordo com a Polícia Militar (PM), os agentes receberam informações de que um homem, que estava com mandado de prisão em aberto, estava em uma residência no Adão Kaminski. No local, os policiais notaram que a porta da casa estava parcialmente aberta e deram início à abordagem, pedindo para o homem sair com as mãos na cabeça.
A PM percebeu que o suspeito pegou um objeto e entrou na residência, verbalizando para que ele mostrasse as mãos.
“Neste momento o masculino de 27 anos veio a apontar uma arma de fogo do tipo pistola em direção a equipe policial, sendo que para cessar a injusta agressão foi necessário revidar”, diz a PM. Foi acionado o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), que constatou a morte do homem no local.
No local, outro homem (25 anos) passou a desacatar os policiais, xingando e investigando com agressividade contra a equipe. Ele foi contido e levado para a Polícia Judiciária.
DROGAS
Após perícia foi apreendida uma pistola com numeração raspada e 13 munições, além de 27 pedras de crack no local. Também foi encontrada uma gilete utilizada para fracionar a droga, um rolo de papel alumínio, uma balaclava e R$ 179 em notas diversas, características de dinheiro oriundo do tráfico, segundo a PM.
DISPAROS
A PM ainda ressalta que o homem era suspeito de ter disparado uma arma de fogo em via pública, no Centro de Guarapuava, nas proximidades de uma casa noturna, na madrugada do último domingo (14). Ele teria atirado novamente próximo a uma conveniência no Morro Alto no mesmo dia. Ele foi localizado, mas a arma não foi encontrada.
“Ainda esse ano o autor havia ameaçado sua ex-convivente apontando uma arma de fogo para ela perto de seu filho, onde a mulher vítima confeccionou boletim e iria solicitar medida protetiva de urgência”, acrescenta a polícia.