Guarapuava registrou 19 mortes violentas durante o 1° semestre

Entre janeiro e junho de 2021, o município contabilizou 16 homicídios dolosos, um latrocínio e dois casos de lesão corporal com resultado morte; houve redução se comparado com o mesmo período de 2020, quando 21 mortes haviam sido confirmadas

O município de Guarapuava registrou, ao longo do primeiro semestre de 2021, 19 mortes violentas. É o que mostra o Relatório Estatístico Criminal divulgado nesta segunda-feira (30 agosto) pela Secretaria de Estado da Segurança Pública (Sesp). 

No período foram contabilizados 16 homicídios dolosos – quando há intenção de matar -, um latrocínio – roubo seguido de morte – e dois casos de lesão corporal com resultado morte. 

Entre os homicídios, os meses de janeiro (6), fevereiro (3), março (2), maio (4) e junho (1) registram ocorrências desta natureza; o latrocínio ocorreu em fevereiro, e as situações de lesão corporal em janeiro e fevereiro, respectivamente. 

Em comparação com o primeiro semestre de 2020, o relatório mostra que houve redução de mortes violentas em Guarapuava, já que haviam sido somados 21 homicídios dolosos.

REGIÃO

Na região de abrangência da 7ª Área Integrada de Segurança Pública (Aisp), cuja sede fica na “terra do lobo bravo”, também tiveram mortes violentas Campina do Simão (um homicídio), Candói (dois homicídios e um latrocínio), Pinhão (dois homicídios), Reserva do Iguaçu (uma lesão corporal com resultado morte) e Santa Maria do Oeste (um homicídio). 

Os municípios de Boa Ventura do São Roque, Foz do Jordão, Manoel Ribas, Mato Rico, Nova Tebas, Pitanga, Prudentópolis e Turvo não registraram nenhuma morte violenta no período. No total, a 7ª Aisp teve 28 ocorrências desta natureza no primeiro semestre. 

PARANÁ

A nível estadual, o levantamento da Sesp aponta que houve queda de 12,2% nos casos de homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e feminicídios (de 1.167 para 1.024) em comparação com o mesmo período do ano anterior. Mais da metade (52%) dos municípios do Estado (210 dos 399) não registraram morte violenta neste período.

O secretário da Segurança Pública, Romulo Marinho Soares, afirma que a redução se deve a uma estratégia específica, por meio de operações com ação direta e inteligência policial, além da contribuição do distanciamento social imposto pela pandemia da Covid-19.

“Conseguimos trabalhar de forma efetiva para que a Polícia Militar estivesse presente nos locais de maior necessidade, com o patrulhamento preventivo e ostensivo, assim como as investigações da Polícia Civil, que foram mais intensas no último semestre. A integração das forças policiais contribuiu muito”, explica. 

***********Com ANPr

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