Preço médio da gasolina comum é de R$ 5,36/litro, em Guarapuava

Na tarde desta quarta-feira (7), o CORREIO tomou como base o aplicativo Menor Preço (do Nota Paraná) para aferir os valores do combustível na “terra do lobo bravo”. O motorista guarapuavano pode pagar entre R$ 5,24 (mais barato) e R$ 5,60 (mais caro)

O momento é de estabilidade no preço da gasolina comum em Guarapuava. Pelo menos, até a tarde desta quarta-feira (7 abril). Em um mercado tão volátil, a passagem de um dia para outro pode fazer uma diferença danada.

No levantamento periódico do CORREIO, o motorista guarapuavano continua pagando R$ 5,24 no litro mais barato desse combustível derivado de petróleo. É o mesmo preço de 29 de março, data da última verificação feita pela reportagem a partir do aplicativo Menor Preço (Nota Paraná).

Como daquela vez, os estabelecimentos da chamada “bandeira branca” (sem o selo de uma distribuidora nacional conhecida) praticam o melhor valor: R$ 5,24, conforme pesquisa realizada por volta de 16h desta quarta-feira. O app para smartphone revela pelo menos quatro postos bandeira branca.

Na outra ponta, o preço mais caro do litro da gasolina comum está em R$ 5,60, segundo o Menor Preço, que é preço um pouco menor do que em 29 de março, quando custava R$ 5,69, na bomba mais cara. Novamente, os estabelecimentos mais “salgados” são bandeirados.

Agora, nesta quarta-feira, o motorista paga em média R$ 5,36/litro para abastecer no maior município do terceiro planalto paranaense. No levantamento anterior, a média ficava em R$ 5,42. Ou seja, uma pequena redução.

CENÁRIO
O mercado de combustível enfrenta um cenário instável em 2021, com seguidos aumentos e poucas reduções no preço praticado nas refinarias.

No dia 25 de março, por exemplo, os preços do litro da gasolina e do óleo diesel ficaram R$ 0,11 mais baratos nas refinarias da Petrobras. Com isso, o litro da gasolina estava sendo vendido a R$ 2,59 para as distribuidoras (uma queda de 4,1%).

Já o óleo diesel estava sendo comercializado nas refinarias pelo valor de R$ 2,75 por litro (uma queda de 3,8% no preço anterior).

À época, a Petrobras ressaltou que o valor do combustível para os consumidores finais ainda sofre a influência de tributos, da adição obrigatória dos biocombustíveis e da margem de lucro das distribuidoras e postos.

No entanto, o ano é marcado pela escalada. Foram pelo menos seis aumentos da gasolina num curto espaço de tempo; contra somente duas reduções. No acumulado, a subida é de 40,76% na bomba.

“Os postos não compram os combustíveis diretamente das refinarias. São obrigados a comprar das distribuidoras. Por isso, a redução nas bombas depende dos repasses das distribuidoras”, costuma se justificar a Paranapetro, que é o Sindicato dos Revendedores de Combustíveis e Lojas de Conveniências do Estado do Paraná.

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