População guarapuavana chega a 183.755 pessoas em 2021, diz IBGE

Número é fruto de estimativa anual divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. De 2020 para 2021, o maior município do terceiro planalto paranaense ganhou 1.111 habitantes. No contexto estadual, as cinco maiores cidades são Curitiba, Londrina, Maringá, Ponta Grossa e Cascavel

Pouco mais de mil pessoas. No espaço de um ano, a população de Guarapuava ganhou 1.111 pessoas, conforme levantamento do CORREIO com base na estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) referente a 1º de julho de 2021.

Em outras palavras, isso significa que o maior município do terceiro planalto paranaense passou de 182.644 habitantes, em 2020, para 183.755 este ano.

Em termos percentuais, esse crescimento representa 0,6082% de um ano para outro, nas previsões do IBGE. Já em 2019, o maior município do terceiro planalto paranaense tinha 181.504 de moradores.

Na região Centro-Sul, o município de Pinhão passou de 32.559 de pessoas, em 2020, para 32.722 este ano; Turvo, de 13.095 para 12.977; Prudentópolis, de 52.513 para 52.776; e Pitanga, de 29.994 para 29.686.

No ranking paranaense, os maiores crescimentos populacionais entres os 399 municípios foram Tunas do Paraná (2,73%), Pontal do Paraná (2,19%), Mauá da Serra (1,79%), Itaipulândia (1,78%) e Cafelândia (1,77%).

Já em termos absolutos, as cinco maiores cidades continuam sendo as de sempre: Curitiba, com 1.963.726 habitantes; Londrina: 580.870 habitantes; Maringá: 436.472 habitantes; Ponta Grossa: 358.838 habitantes; e Cascavel: 336.073 habitantes.

As estimativas populacionais municipais são um dos parâmetros utilizados pelo Tribunal de Contas da União para o cálculo do Fundo de Participação de Estados e Municípios e são referência para vários indicadores sociais, econômicos e demográficos. Esta divulgação anual obedece ao artigo 102 da Lei nº 8.443/1992 e à Lei complementar nº 143/2013.

BRASIL
A população brasileira chegou a 213,3 milhões de pessoas em 1º de julho de 2021, segundo estimativa do IBGE. No ano passado, o Brasil tinha 211,7 milhões de habitantes.

O crescimento estimado da população de 2020 para 2021 foi de 0,74%, de acordo com o IBGE.

A estimativa mostra que os estados mais populosos são: São Paulo (46,65 milhões), Minas Gerais (21,41 milhões) e o Rio de Janeiro (17,46 milhões).

O país tem três estados com menos de 1 milhão de habitantes: Roraima (652,7 mil), Amapá (877,6 mil) e Acre (906,9 mil).

Trânsito na região central de Guarapuava (Foto: Arquivo/Correio)

MUNICÍPIOS
O município de São Paulo continua sendo o mais populoso, com 12,4 milhões de habitantes, seguido pelo Rio de Janeiro (6,8 milhões), Brasília (3,1 milhões) e Salvador (2,9 milhões). Os 17 municípios do país com população superior a um milhão de habitantes concentram 21,9% da população brasileira, ou 46,7 milhões de pessoas.

Na última década, as Estimativas da População dos Municípios mostraram um aumento gradativo na quantidade de grandes municípios do país. No Censo de 2010, somente 38 municípios tinham população superior a 500 mil habitantes, e apenas 15 deles tinham mais de 1 milhão de moradores. Já em 2021, eram 49 os municípios brasileiros com mais de 500 mil habitantes e 17 com mais de 1 milhão.

Mais da metade da população brasileira (57,7% ou 123,0 milhões de habitantes) está concentrada em apenas 5,8% dos municípios brasileiros (326 municípios do país com mais de 100 mil habitantes).

Apenas 49 municípios do país com mais de 500 mil habitantes concentram aproximadamente 1/3 da população brasileira (31,9% da população do país ou 68 milhões de habitantes). Por outro lado, 3770 municípios (67,7%) que possuem menos de 20 mil habitantes, concentram 31,6 milhões de habitantes, o que corresponde a apenas 14,8% da população.

ESTADOS
São Paulo segue como o estado mais populoso, com 46,6 milhões de habitantes, concentrando 21,9% da população total do país, seguido de Minas Gerais (21,4 milhões de habitantes) e do Rio de Janeiro (17,5 milhões de habitantes). Os cinco estados menos populosos, somam cerca de 5,8 milhões de pessoas estão na Região Norte: Roraima, Amapá, Acre, Tocantins e Rondônia.

A região metropolitana de São Paulo continua sendo a mais populosa do país, com 22,04 milhões de habitantes, seguida pelas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro (13,19 milhões), Belo Horizonte (6,04 milhões), e da Região Integrada de Desenvolvimento (RIDE) do Distrito Federal e Entorno (4,75 milhões). Somadas, as populações das 28 regiões metropolitanas, RIDEs e Aglomerações Urbanas com mais 1 milhão de habitantes superam os 100 milhões, o que equivale a 47,7% da população do Brasil. Entre as principais regiões metropolitanas e RIDES, 20 têm como sede um município da capital, enquanto as sedes das outras oito são municípios do interior dos estados.

METODOLOGIA
As populações dos municípios foram estimadas por procedimento matemático e são o resultado da distribuição das populações dos estados, projetadas por métodos demográficos, entre seus diversos municípios. O método baseia-se na projeção da população estadual e na tendência de crescimento dos municípios, delineada pelas populações municipais captadas nos dois últimos Censos Demográficos (2000 e 2010) e ajustadas. As estimativas municipais também incorporam alterações de limites territoriais municipais ocorridas após 2010.

Os efeitos da pandemia da Covid-19 no efetivo populacional não foram incorporados nesta projeção, devido à ausência de novos dados de migração, além da necessidade de consolidação dos dados de mortalidade e fecundidade, fundamentais para se compreender a dinâmica demográfica como um todo. O Censo Demográfico 2022 trará não somente uma atualização dos contingentes populacionais, como também subsidiará as futuras projeções populacionais, fundamentais para compreender as implicações da pandemia sobre a população em curto, médio e longo prazo.

***************Com informações da Ag. de Notícias IBGE

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