Guarapuava gera 837 novas vagas de emprego no 1º semestre

Três setores econômicos foram responsáveis pelo saldo azul. O principal deles é serviços, com 663 novos postos de trabalho. Depois, aparecem indústria (+327) e construção (+177). Na outra ponta, o comércio e a agropecuária perderam postos de trabalho: 44 e 286, respectivamente

O mercado de trabalho formal em Guarapuava gerou 837 novas vagas de emprego no 1º semestre de 2024, conforme consulta da reportagem aos dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Novo Caged), que foi divulgado na terça-feira (30) pelo Ministério do Trabalho e Emprego.

O desempenho guarapuavano é resultado de 15.332 admissões e 14.495 desligamentos de janeiro a junho. Isso representa uma variação de 1,84%.

Três setores econômicos foram responsáveis pelo saldo azul. O principal deles é serviços, com 663 novos postos de trabalho. Depois, aparecem indústria (+327) e construção (+177).

Na outra ponta, o comércio e a agropecuária perderam postos de trabalho: 44 e 286, respectivamente.

O Paraná foi o terceiro estado que mais gerou empregos no primeiro semestre de 2024 no Brasil. Foram 109.913 novas vagas de trabalho com carteira assinada no período, de acordo com Caged. O resultado é o saldo de 1.043.392 admissões e 933.479 desligamentos entre janeiro e junho.

O número de empregos gerados no Paraná só é menor do que o saldo de São Paulo, que criou 379.242 vagas, e Minas Gerais, que gerou 162.139 novos postos de trabalho no semestre. Os dois estados são mais populosos. Na sequência, atrás do Paraná, estão Santa Catarina (95.398), Rio de Janeiro (90.857), Goiás (67.440) e Bahia (54.435). Em todo o Brasil, o saldo é de 1.300.044 novas vagas com carteira assinada, com 13.136.642 admissões e 11.836.598 demissões entre janeiro e junho.

“O Paraná segue se destacando como um dos maiores geradores de empregos do País. Este saldo é fruto de uma política dedicada à atração de investimentos nos mais diversos setores da economia, em todas as regiões do Estado, o que, na ponta, resulta em mais empregos e melhor renda para as pessoas”, disse o governador Carlos Massa Ratinho Junior.

O saldo no semestre é 55% superior ao total de vagas geradas no mesmo período em 2023, quando foram criadas 70.927. “É um avanço surpreendente e que comprova a eficiência das ações adotadas pelo Governo do Estado para que novas vagas de emprego sejam abertas todos os meses, inclusive com apoio das Agências do Trabalhador”, afirmou o secretário do Trabalho, Qualificação e Renda, Mauro Moraes.

Dos 109.913 novos postos de trabalho acumulados de janeiro a junho, 60.267 são na área de serviços, 25.900 foram gerados pela indústria, 13.400 são relacionados à construção, 9.447 estão ligados ao comércio e 901 são da agropecuária.

E no acumulado do ano (janeiro/2024 a junho/2024), o saldo nacional foi de 1.300.044 empregos e, nos últimos 12 meses (julho/2023 a junho/2024), foi registrado saldo de 1.727.733 empregos.

JUNHO
Em junho, a chamada Capital da Cevada e do Malte teve desempenho fraco na geração de empregos e fechou com -142. Ou seja, 2.142 contratações contra 2.284 demissões.

Muito disso se deve à agropecuária, que perdeu 193 vagas com carteira assinada. Depois, vem a construção (-17) e a indústria (-12).

Somente serviços e comércio ficaram no azul em junho, criando 46 e 34 vagas em Guarapuava, respectivamente.

Em todo o Estado, o saldo total de empregos foi de 13.572 novas vagas formais. O resultado é o quarto melhor do Brasil, atrás de São Paulo (47.957), Minas Gerais (28.354) e Rio de Janeiro (17.229), e à frente de Santa Catarina (10.284), Mato Grosso (9.674) e Goiás (8.605).

E o país fechou o mês de junho com saldo positivo de 201.705 empregos com carteira assinada, número 29,5% maior que no mesmo mês do ano passado. O resultado decorreu de 2.071.649 admissões e de 1.869.944 desligamentos.

Os cinco grandes grupamentos de atividades registraram saldos positivos em junho no Brasil. O setor de serviços gerou 87.708, o de comércio 33.412 postos, a indústria 32.023 postos, a agropecuária 27.129 postos e o setor de construção gerou 21.449 postos. O destaque para o crescimento foi no setor de indústria, que registrou aumento de 165% em relação a junho do ano passado.