Ano começa com baixa na projeção inicial dos grãos, diz Deral

De acordo com o Departamento de Economia Rural (Deral), a estiagem prolongada é um dos motivos da diminuição. Mesmo assim, as expectativas continuam dentro do esperado

Seguida de uma boa safra no ano de 2020, a projeção para a colheita dos grãos neste ano é marcada por uma pequena diminuição na região de Guarapuava.

Mesmo com um potencial dentro do esperado, os cálculos apontam uma produção inicial menor que a do ano passado. Sobre isso, o técnico do Departamento de Economia Rural (Deral), Dirlei Antonio Manfio, explica que a falta de chuvas é um dos problemas. 

“Há uma tendência de uma menor colheita por causa da estiagem prolongada e por alguns problemas sofridos no início da plantação”, pontua o técnico ao CORREIO.

COLHEITA

Mesmo com as chuvas das últimas semanas em Guarapuava e região, a colheita não deve ser afetada. O que pode ocorrer, segundo Manfio, é que, caso a instabilidade do tempo persista, a qualidade de alguns grãos não seja tão boa como a prevista.

Para esta safra, a projeção do milho é de 10,8 mil kg/ha. Em 2020, o número foi de 11 mil kg/ha, segundo o técnico do Deral. 

Com relação à soja, também deve haver uma diminuição nesta colheita. Estão sendo previstos 3,9 mil kg/ha; ano passado a colheita do grão rendeu 4 mil kg/ha. 

FEIJÃO

Em Prudentópolis, a colheita já teve início. A cidade é responsável por mais da metade dos hectares de plantação de feijão na região de Guarapuava.

Dos 15 mil hectares abrangidos pelo núcleo interno de dez municípios, Prudentópolis detém cerca de 9,9 hectares da área.

Em Guarapuava, a expectativa da colheita de feijão é de 1,7 mil kg/ha. Para Manfio, isso significa uma produtividade 8% a 10% menor em comparação com 2020.

MILHO E SOJA

Com relação ao milho e à soja, grãos que estiveram em alta na safra passada, Guarapuava permanece com uma boa expectativa.

Inclusive, a “terra do lobo bravo” se destaca na produção da soja. De acordo com dados do Deral, há 76 mil hectares para a produção do grão. O milho deve ficar em segundo lugar, com 13,8 mil hectares.

******Samilli Penteado, especial para CORREIO

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