Unicentro apresenta projetos e cursos no Paraná Faz Ciência 2024
“O objetivo principal é mostrar o que se desenvolve no nosso estado, quanto se pesquisa ou quanto se produz, o papel das universidades, dos institutos de pesquisa, a inserção das universidades na comunidade. O quanto que as universidades transformam uma comunidade, uma região, um país”, resume o reitor Fábio Hernandes
A sociedade em geral poderá conhecer nesta semana uma parte da produção desenvolvida pela Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro), que participa da 4ª edição do Paraná Faz Ciência em Maringá, no Noroeste do Estado.
Pela primeira vez, a Universidade Estadual de Maringá (UEM) sedia esse evento cujo objetivo principal é popularizar a ciência, conforme defende o secretário da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná Aldo Bona.
Ele explica que o objetivo é fazer com que a sociedade como um todo, mas principalmente os estudantes da educação básica, possam conhecer o processo de fazer ciência a partir daquilo que se produz nas universidades e instituições de ciência e tecnologia do Paraná. “Não são só as sete universidades estaduais. São também as instituições federais, os institutos de pesquisa que temos no estado, públicos privados. Todos convidados a vir a esse grande evento e mostrar o que fazem com o intuito de desmistificar a ciência”.
O desejo de Bona é que todos possam escolher e optar pela carreira científica, além de mostrar soluções tecnológicas e aquilo que as universidades e institutos de pesquisa vêm produzindo.
Nesse cenário, a Unicentro é uma das universidades com estandes no Paraná Faz Ciência, cujo maior pavilhão fica no campus sede da UEM. “Mostrando que a gente tem de melhor na nossa universidade, o que a gente tem produzido, a ciência que a gente tem disseminado, e principalmente o quanto a gente tem transformado na nossa região, o nosso Estado”, afirmou o reitor da Unicentro Fábio Hernandes, destacando a satisfação de estar em Maringá e parabenizando a organização do evento.
As atividades da Unicentro seguem até o final do Paraná Faz Ciência 2024, mostrando seus projetos desenvolvidos, 15 cursos e museus.
“O objetivo principal é mostrar o que se desenvolve no nosso estado, quanto se pesquisa ou quanto se produz, o papel das universidades, dos institutos de pesquisa, a inserção das universidades na comunidade. O quanto que as universidades transformam uma comunidade, uma região, um país”, resume Hernandes.
EDITAL
A abertura do Paraná Faz Ciência ocorreu na noite de segunda-feira (7), no Teatro Calil Haddad. Durante o evento, ocorreu o anúncio do lançamento da chamada pública de pesquisa básica (universal). Esse edital possui como uma das suas prioridades o impulsionamento das Instituições Científicas e de Inovação Tecnológica (ICTs) do Paraná e consolidação de redes e núcleos de pesquisa. A chamada pública é uma parceria entre a Araucária e a Seti e engloba o recurso de R$ 20 milhões.
“O Paraná, neste momento, é destaque na ciência no Brasil. Além disso, o Estado não mede esforços para angariar parcerias e investimentos para a CT&I, exemplo disso é o acordo que acabamos de assinar com a Araucária. Para o MCTI é um orgulho fazer parte disso e aproveito a oportunidade para parabenizar a todos os envolvidos na organização desta iniciativa que é a Semana Paraná Faz Ciência”, ressaltou o secretário de Ciência e Tecnologia para o Desenvolvimento Social do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação, Inácio Arruda.
EVENTO
A Semana Estadual de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior do Paraná, evento denominado Paraná Faz Ciência 2024, é realizada no período de 7 a 11 de outubro, no campus sede da UEM, como parte da 21ª Semana Nacional da Ciência e Tecnologia (SNCT 2024).
A iniciativa é resultado de uma parceria entre a Secretaria da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), a Secretaria da Inovação, Modernização e Transformação Digital (SEI), a Fundação Araucária (FA) e a UEM.
O encontro deve reunir estudantes, professores, pesquisadores, profissionais de diversas áreas e o público em geral interessado em ciência, cultura, tecnologia e sustentabilidade. A expectativa é que 35 mil pessoas, incluindo 10 mil alunos do ensino fundamental e médio, participem da extensa programação. As atividades englobam debates, palestras, workshops, visitas técnicas, oficinas práticas, mostra de profissões, exposições de projetos científicos e apresentações culturais.
A programação está dividida em seis eixos temáticos: Cultura, Diversidade, Saberes, Inovação e Sustentabilidade; Mostra Interativa de Ciência, Tecnologia e Inovação; Visitas Técnicas; Oficinas; Cultura e Arte; Eventos Acadêmicos.
SEDE
O secretário Aldo Bona explica que a UEM foi escolhida para sediar pela primeira vez o Paraná Faz Ciência pelo consenso entre os reitores das universidades estaduais. “Estamos fazendo uma primeira rodada, dos presenciais. Tivemos duas edições online no período da pandemia, depois tivemos a primeira edição presencial no ano passado na Universidade Estadual de Londrina. Os reitores acharam por bem realizar a segunda edição aqui em Maringá. Acolhemos essa decisão”, acrescentando que existe uma discussão em curso para definir a sede da próxima edição em 2025.
Ao jornal O Maringá, Fábio Hernandes, adiantou que a Unicentro vai sediar o evento no ano que vem. “O Paraná Faz Ciência vai para Guarapuava”.
“Vamos tentar também receber tão bem quanto Maringá está recebendo. No ano que vem a missão é nossa”, acrescentando que a preparação já começa logo após o término da edição de 2024.