A inflação em Guarapuava registrou alta de 2,56% nos últimos 12 meses, conforme dados do Índice Ipardes de Preços Regional Alimentos e Bebidas (IPR – Alimentos e Bebidas). Nesse período, o cenári reginal ficou assim: em Pato Branco, 2,18%; Cascavel, 1,96%; Foz do Iguaçu, 1,94%; Umuarama, 1,64%; Maringá, 1,38%; Curitiba, 1,17%; Ponta Grossa, 1,05%; e Londrina, 0,93%.
De dezembro/2024 a novembro/2025, o subgrupo bebidas e infusões registrou acréscimo de 13,26% em Guarapuava, de 13,11% em Cascavel, de 13,04% em Foz do Iguaçu, de 12,36% em Ponta Grossa, de 11,71% em Londrina, de 11,70% em Curitiba, de 11,53% em Umuarama, de 11,41% em Maringá e de 10,56% em Pato Branco.
Por outro lado, o subgrupo cereais apresentou queda de 30,68% em Ponta Grossa, de 29,17% em Cascavel, de 29,15% em Foz do Iguaçu, de 28,70% em Pato Branco, de 27,23% em Guarapuava, de 26,59% em Curitiba, de 26,56% em Umuarama, de 24,65% em Londrina e de 24,61% em Maringá.
O café permanece como o produto com maior a alta acumulada em 12 meses nos municípios de Guarapuava (48,16%), Pato Branco (47,06%), Cascavel (46,14%), Foz do Iguaçu (45,47%), Umuarama (43,30%) e Ponta Grossa (43,21%). Já em Londrina e em Maringá a abobrinha ocupa esse lugar com aumentos de 54,89% e 50,40%, respectivamente; enquanto em Curitiba o maior registro de alta foi a da cenoura (43,80%).
Em contrapartida, a batata-inglesa apresentou retração de 49,41% em Curitiba, de 49,25% em Londrina, de 48,06% em Ponta Grossa, de 45,60% em Maringá, de 45,25% em Umuarama, de 44,77% em Cascavel, de 43,99% em Foz do Iguaçu e Guarapuava e de 40,57% em Pato Branco.
GERAL
Na variação acumulada em 12 meses observou-se reajustes nos subgrupos bebidas e infusões (12,07%), enlatados (7,86%) e açúcares e derivados (7,32%). No outro extremo ocorreram quedas em cereais (-27,51%), em tubérculos, raízes e legumes (-13,72%) e em leite e derivados (-6,60%).
Os produtos com as maiores altas entre dezembro de 2024 a novembro de 2025 foram o café, 43,96%, a cenoura, 32,11%, a abobrinha, 26,73%, a manga, 25,74% e a banana-caturra, 25,08%. Por outro lado, as quedas mais expressivas ocorreram em batata-inglesa, -45,72%, em laranja-pera, -39,62%, em feijão preto, -38,33%, em arroz parboilizado, -35,65% e em arroz branco, -29,38%.
NOVEMBRO
Já em novembro, o IPR – Alimentos e Bebidas registrou queda de 1,33%, resultando na menor variação para o mês desde 2020.
Cerca de metade dessa queda está relacionada ao subgrupo leites e derivados que influenciou o resultado mensal com -0,74 pontos percentuais (p.p.), seguidos por tubérculos, raízes e legumes com influência de -0,60 p.p. e cereais -0,09 p.p.
Em termos de variação percentual, os preços médios de tubérculos, raízes e legumes apresentou queda de 14,52% em novembro; enquanto leite e derivados caiu 5,29%.
Com isso, o IPR acumulado entre janeiro a novembro de 2025 foi de 0,46% e o índice acumulado em 12 meses foi de 1,64%, o menor resultado para essa métrica desde maio de 2024.
Dentre os produtos pesquisados, a queda mais expressiva ocorreu em tomate -31,38%, seguido por abobrinha -24,14%, pepino -19,50%, leite integral -8,96% e melão -6,61%.
A produtividade de tomate, abobrinha e pepino foi favoravelmente impactada pela elevação da temperatura, fator que contribuiu para o amadurecimento desses frutos, resultando em ampliação da disponibilidade ao consumidor com a consequente retração dos preços. No mesmo sentido, o preço do leite foi reflexo da expansão da oferta que derivou de investimentos realizados por produtores aliado ao clima favorável, acarretando em maior captação de leite.
Por outro lado, observou-se aumentos de 5,05% em banana-caturra, de 4,67% em cebola, 4,09% em maça e de 3,62% em óleo de soja. Esses reajustes se devem a menores volumes ofertados por conta de transição de safras das frutas e do bulbo e pela demanda aquecida por óleo de soja.
REGIÕES
Em novembro, a queda do IPR espalhou-se por todos os municípios pesquisados. A retração mais expressiva foi registrada em Cascavel (-1,64%), acompanhada por Maringá (-1,62%), Foz do Iguaçu (-1,47%), Curitiba (-1,38%), Guarapuava e Ponta Grossa (-1,28%), Londrina (-1,25%), Umuarama (-1,05%) e Pato Branco (-0,99%).
O subgrupo tubérculos, raízes e legumes registrou quedas de 17,18% em Cascavel, de 16,56% em Curitiba, de 16,19% em Maringá, de 15,43% em Foz do Iguaçu, de 14,72% em Pato Branco, de 13,73% em Ponta Grossa, de 13,54% em Guarapuava, de 13,25% em Londrina e de 9,89% em Umuarama.
Destaca-se, nesse subgrupo, o tomate que caiu 37,07% em Cascavel, 35,72% em Maringá, 35,11% em Curitiba, 34,35% em Foz do Iguaçu, 33,17% em Pato Branco, 28,37% em Guarapuava, 28,09% em Londrina, 27,79% em Ponta Grossa e 21,30% em Umuarama.