Raissa Fayet leva a força de ‘Raízes’ para o palco de cinco cidades do Paraná

A cantora, compositora e ativista Raissa Fayet está em circulação com o espetáculo “Raízes” por cinco cidades do Paraná: Guarapuava, Foz do Iguaçu, Londrina, Maringá e Curitiba. O pré-lançamento do novo trabalho da artista foi realizado no Teatro Paiol, na capital. “Raízes” também fez parte da Ópera da Serra da Capivara, no Piauí, e contou com participações de Juliana Linhares e Diego Moraes.

Raissa, mulher, LGBTQIAPN+, artista, ativista e diretora artística e musical, apresenta em “Raízes” um trabalho autoral potente e sensível. O disco é uma tapeçaria musical rica em diversidade, espiritualidade e identidade. Uma união de sonoridades afro-diaspóricas, indígenas, ibéricas, do Oriente Médio, do Sul da Ásia, dos Andes, da Amazônia, do Nordeste, do Centro-Oeste, da cultura caiçara e do Sul do Brasil.

E é o resultado desse trabalho que o público encontra num show que une música, ancestralidade, ativismo e acessibilidade em uma experiência sensível e potente, com projeções visuais e poesia em Libras. Raissa é acompanhada pelas musicistas Matê Magnabosco e Júlia Kluber.

A turnê ainda prevê rodas de conversa depois dos shows sobre o papel da mulher na música contemporânea, os processos criativos, ancestralidade e acessibilidade na arte.

Isso porque, mais do que um álbum, “Raízes” é um manifesto. O projeto incorpora elementos etnográficos e culturais, como a presença de uma frase da liderança indígena Célia Xakriabá e a poesia da liderança guarani Myrian Krexu – eternizada por Maria Bethânia.

Raízes reúne também artistas que participam do álbum, somando potência e sensibilidade ao trabalho: Francisco El Hombre, Ju Strassacapa, Cacau de Sá, Fitti, Helena de Los Andes, Juliana Linhares, Renata Rosa, Jéssica Caitano, Coral, Anna Tréa, Isabela Moraes, Luana Flores e Rubia Divino.

O novo disco já conta com três singles disponíveis nas plataformas: “Floresta”, “Chamado” e “Derrubar o Cistema”. As faixas já foram ouvidas mais de 70 mil vezes desde o lançamento, em 28 de março deste ano.

“Esse disco fala de escuta, de silêncio e de tudo o que nos atravessa — como artistas, como mulheres, como parte de algo que é ancestral e vivo. Levar Raízes a diferentes cidades do Paraná é também levar essas camadas de sentido para novos encontros e novos territórios”, destaca Raissa Fayet.

“Raízes” foi gravado e mixado em Curitiba, com direção musical da própria Raissa Fayet, produção musical de Dú Gomide e Raissa Fayet, co-produção musical de Matê Magnabosco e consultoria musical de Guilherme Kastrup.

Foto: Reprodução

TURNÊ RAÍZES, DE RAISSA FAYET, NO PARANÁ

GUARAPUAVA
Data: 14 de agosto (quinta-feira)
Horário: 20h
Local: Teatro Municipal Marina Karam Primak – R. Padre Chagas, 3130 – Morro Alto
Entrada: Gratuita
Ingresso: https://pixta.me/u/show-raizes

FOZ DO IGUAÇU
Data: 16 de agosto (sábado)
Horário: 22h
Local: A Casa – R. Indianópolis, 1835 – Vila Carimã
Entrada: R$ 20,00 (inteira) / R$ 10,00 (meia)
Ingressos: https://pixta.me/u/show-raizes-604d0a97-c3c5-46a4-bfd9-64615a651946

LONDRINA
Data: 17 de agosto (domingo)
Horário: 18h
Local: SESC Cadeião (Sala de Espetáculos) – R. Sergipe, 52 – Centro
Entrada: Gratuita
Ingressos: Retirada de ingressos a partir das 15h

MARINGÁ
Data: 19 de agosto (terça-feira)
Horário: 20h
Local: Teatro Reviver Magó – Praça Todos os Santos, s/n – Zona 2
Entrada: Gratuita
Ingressos: https://pixta.me/u/show-raizes-e5eaaaa3-d132-4850-bea9-c9143efd25c2

CURITIBA
Data: 30 de agosto (sábado)
Horário: 17h
Local: Pedreira Paulo Leminski – Festival Paulo Leminski – R. João Gava, 970 – Abranches
Entrada: R$ 45,00 (segundo lote)
Ingressos: https://shotgun.live/pt-pt/festivals/festival-paulo-leminski-2025

SOBRE RAISSA FAYET
Raissa Fayet é cantora, compositora, instrumentista, atriz, produtora e ativista socioambiental, reconhecida por sua potência cênica e pela fusão entre música, poesia e consciência política.

Indicada como artista revelação pelo Spotify no Women’s Music Event Awards, a multiartista constrói sua trajetória a partir de vivências com povos originários, tradições afro-indígenas e sonoridades que atravessam a música latina, cigana, tuareg, africana e o groove brasileiro. Gravou com nomes como Gregor Meyle e Maria Gadú, participou da Red Bull Music Academy (Chile) e apresentou seus trabalhos em festivais como SIM-SP, Psicodália e Ópera da Serra da Capivara. Com dois álbuns autorais – Raissa e RÁ – e a trilogia audiovisual Zoiuda, sua obra explora a arte como cura, resistência e memória coletiva. Raissa também idealizou campanhas socioambientais de impacto, como “Não temos tempo a perder” e “1 Milhão de 1 Real”, consolidando-se como uma voz singular na música independente e no artivismo brasileiro.

SOBRE JULIA KLUBER
Julia Klüber é travesti, cantora, pianista e compositora radicada em Curitiba. Com dois EPs e um
disco lançados, foi premiada em diversos festivais de canção ao redor do país, bem como tem se apresentado em festivais como Coolritiba (PR), Se Rasgum (PA), Morrodália (RS), Bocadim (DF) e Floripa Jazz Festival (SC). Colaborou com artistas como A Banda Mais Bonita da Cidade e Catto. Atua como pianista da Orquestra À Base de Corda de Curitiba, como produtora musical, preparadora vocal de elencos de teatro e leciona piano e canto. Prepara atualmente um EP de remixes e seu segundo disco, além de ser pianista e backing vocal da turnê Caminhos Selvagens, de Catto.

SOBRE MATÊ MAGNABOSCO
Matê Magnabosco é multi-instrumentista, produtora musical, luthier e artista educadora, com trajetória marcada pela pesquisa das culturas africanas e suas diásporas. Desde 2006, atua como brincante e pesquisadora dos maracatus de baque virado, vivência que a levou a cofundar e coordenar o grupo Maracatu Aroeira em Curitiba-PR, ativo até hoje. Entre 2008 e 2020, integrou importantes nações de maracatu em Recife-PE, como Encanto do Pina, Porto Rico e o coletivo Baque Mulher, aprofundando sua conexão com os ritmos tradicionais. Radicada por um período em São Paulo, estudou teoria e produção musical, ampliando sua atuação como percussionista e construtora de instrumentos. A partilha é essência de seu trabalho, que se desdobra em projetos de arte-educação voltados a crianças, jovens em situação de vulnerabilidade, mulheres e comunidade
LGBTQIAPN+.