Editora resgata clássica série de faroeste; conheça mais três projetos de quadrinhos no Catarse

Os leitores têm a chance de apoiar os dois últimos volumes da coleção “Bella & Bronco”, acompanhados com cards das capas e marca páginas. E mais: “Amantikir”, “Depois que eu matei o Libório”, Zico e Oscar

A editora Saicã resgata a clássica série de faroeste “Bella & Bronco” de Gino D’Antonio, autor de “História do Oeste” (Epopeia Tri), que finalmente chega completa ao Brasil, em quatro volumes com quatro histórias cada.

Agora, os leitores têm a chance de apoiar os dois últimos volumes da coleção, acompanhados com cards das capas e marca páginas. CLIQUE AQUI para apoiar o projeto.

A série narra as aventuras de Bella Madigan, dona de um saloon e uma mulher emancipada e descontraída, e de Bronco, um índio que, contrariando os estereótipos típicos do gênero faroeste, apresenta-se como uma pessoa culta e erudita.

A história é ambientada durante os anos da Guerra Civil Americana, retomando todos os temas típicos do gênero e com vários personagens coadjuvantes interagindo com os protagonistas. Inicialmente o enredo relaciona-se com os acontecimentos da guerra e depois afasta-se deles mesmo com fatos clássicos, porém, descritos com uma sutil ironia com que certos acontecimentos são minimizados. Isso caracteriza a personalidade típica das aventuras narradas por um roteirista do nível de Gino D’Antonio.

Depois que um tiro de canhão destrói o saloon de Bella, ela e Bronco saem em busca de um golpe de sorte que lhes permitirá viver ricos e tranquilos pelo resto da vida. Eles percorrem um Estados Unidos dilacerado pela Guerra Civil e encontram espiões, oficiais paranoicos, índios megalomaníacos, inventores esquisitos, marinheiros e chineses. D’Antonio imprime grandes aventuras como em Flash Gordon, ou Indiana Jones.

Bella é uma mulher forte e nada dócil ou submissa como, geralmente, as mulheres costumam ser retratadas em quadrinhos, filmes ou livros de faroeste. Bronco, por outro lado, é um índio já acostumado com a vida dita “civilizada”, também com um caráter forte e nada complacente e até mesmo, petulante.

As histórias levam os leitores a locais e paisagens bem variadas, sempre envolvendo ousadas mudanças de cenário. Partindo do Missouri, no início, até chegar de barco na Flórida, de acampamentos indígenas a fortes militares. As aventuras passam ainda por ambientes como: um deserto ardente; São Francisco, com sua Chinatown; a selva panamenha; a Sierra Nevada; a terrível prisão de Raversburg; retornando a Frisco; e por fim, chegando ao México, como último destino.

HQ brasileira narra um velho mito tupi sobre a criação da Mantiqueira (Foto: Reprodução)

MAIS
Outro projeto em campanha no Catarse é “Amantikir”, que está em seu último dia. A HQ narra um velho mito tupi sobre a criação da Mantiqueira, uma das mais importantes biodiversidades do planeta, que se estende entre os estados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de Janeiro.

O projeto de Jefferson Costa em parceria com a editora Trem Fantasma traz os ensinamentos do povo Tupi em um mundo antigo, de deuses e mortais, em que a vida na Terra corre perigo. Clique aqui para apoiar o projeto. A campanha termina hoje (10 ago 2022), às 23h59. CLIQUE AQUI.

Já a campanha de “Depois que eu matei o Libório” termina nesta sexta-feira (12 ago 2022), às 23h59. Do artista e quadrinista Walmir Orlandeli, a HQ não apenas compila a história de “Eu Matei o Libório”, publicada originalmente em 2013, como também dá sequência à tragédia do conhecido bom sujeito, honesto, sem vícios, dedicado e prestativo.

Afinal, quando um cara anuncia que matou o Libório, não por maldade, mas por necessidade, uma trama pra lá de inusitada dá as caras e as consequências são inevitáveis. CLIQUE AQUI para apoiar.

E o leitor também pode apoiar a publicação de dois gibis na área esportiva. Em mais um passo junto ao financiamento coletivo, a Ultimato do Bacon Editora, agora em parceria com a Loja do Zico, a Memorabilia do Esporte e o Sportsbília, traz aos apoiadores duas obras incríveis sobre a história de dois grandes nomes do esporte nacional. Uma homenagem para dois talentos inquestionáveis dos campos (no caso do Galinho de Quintino) e das quadras (no caso do Mão Santa – mas também muito bem treinada). Saiba mais CLICANDO AQUI.

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