Em Guarapuava, litro da gasolina comum é vendido a R$ 5,13, em média

Segundo pesquisa da reportagem a partir do aplicativo Menor Preço, o motorista guarapuavano paga entre R$ 4,79 (mais barato) e R$ 5,39 (mais caro) pelo litro desse derivado de petróleo. Vale lembrar que o levantamento abrange uma área de 20 km a partir do Centro de Guarapuava

Após uma série recente de queda no preço da gasolina comum para as distribuidoras, o litro do combustível pode ser encontrado a R$ 4,79 nas bombas de Guarapuava, em pesquisa realizada na tarde desta terça-feira (9 ago 2022) pela reportagem com base no aplicativo Menor Preço.

Segundo a ferramenta online, que é atualizada toda vez que uma Nota Fiscal é emitida pelos estabelecimentos, esse valor de R$ 4,79 é encontrado em pelo menos cinco postos de combustível na famosa “terra do lobo bravo”. Porém, o preço de R$ 4,89/litro é o mais recorrente, com quase 20 locais vendendo a gasolina.

Agora, se o motorista quiser pagar mais caro, precisará desembolsar R$ 5,39 pelo litro do derivado de petróleo. Vale lembrar que o levantamento abrange uma área de 20 km a partir do Centro de Guarapuava.

Em média, o litro da gasolina comum custa R$ 5,13 na maior cidade do terceiro planalto paranaense. Como o sistema da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) está fora do ar, não é possível saber se Guarapuava pratica a comercialização mais barata ao consumidor no Paraná.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta terça-feira (9) os dados da inflação oficial do país, a queda no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) foi puxada justamente pela redução no preço dos combustíveis, já que em julho a gasolina caiu 15,48%, o etanol teve redução de 11,38% e o gás veicular ficou 5,67% mais barato. O grupo transportes passou de 0,57% em junho para -4,51% em julho. O acumulado do ano registra -1%.

Por outro lado, também dentro do grupo transporte, o preço das passagens aéreas contribuiu com o segundo maior impacto positivo no índice, com alta de 8,02% no mês e de 77,68% no acumulado de 12 meses.

“Os preços vêm subindo desde abril, o que está relacionado ao aumento do querosene de aviação, à variação cambial, já que houve uma valorização do dólar frente ao real, e um aumento na demanda, com a retomada do setor de serviços com a melhora no cenário da pandemia, em especial alguns serviços ligados ao turismo”, explicou o gerente da pesquisa, Pedro Kislanov, à Agência Brasil.

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