17 de junho de 1810: o dia em que começou a história de Guarapuava

Somente em 1853 foi criada a Província do Paraná e, nessa época, Guarapuava ocupava grande parte do território da nova província! O território dos Campos de Guarapuava, em 1810, pertencia à Província de São Paulo

Há 211 anos, em 17 de junho de 1810, Guarapuava nascia!

Nascia 43 anos antes do Estado do Paraná!

Somente em 1853 foi criada a Província do Paraná e, nessa época, Guarapuava ocupava grande parte do território da nova província!

O território dos Campos de Guarapuava, em 1810, pertencia à Província de São Paulo.
Atualmente, encontram-se inúmeros documentos sobre a História de Guarapuava, no Arquivo do Estado de São Paulo. Essa documentação já rendeu muitos doutorados e mestrados.

O Padre Chagas deixou escritos detalhados sobre a sua experiência na catequese e no contato diário com os índios da nossa região, jês ou tapuias: camés, dorins, votorões, de 1810 a 1828. Encontra-se, com mais facilidade, documentos sobre os índios tupis, não sobre os tapuias.

O 17 de junho de 1810 pode ser estudado pelos documentos, mas também pela observação de dois monumentos de Guarapuava.

Em 08 de dezembro de 2019, foi inaugurada a escultura do “Capitão Povoador”, Antonio da Rocha Loures, que foi um dos três protagonistas do momento histórico do 17 de junho.

Essa obra foi criada e executada pelo escultor guarapuavano Jhonnathan Pool Ferreira que não mediu esforços e fez muitas pesquisas para chegar o mais próximo possível da expressão de Rocha Loures.

O artista e sua obra

O projeto é elaborar mais duas esculturas que irão compor a tríade colonizadora de Guarapuava. A escultura de Diogo Pinto de Azevedo Portugal vai ser inaugurada brevemente, mas a do Padre Chagas está à espera de um patrocinador.

Os outros dois protagonistas, Diogo Pinto de Azevedo Portugal e o Padre Francisco das Chagas Lima vão ser destacados em um outro monumento que traz lições sobre o momento histórico do 17 de junho.

A escultura de Elvo Benito Damo, é uma obra rica em detalhes!

Colocada num local simbólico, na rotatória entre as avenidas Manoel Ribas e Sebastião de Camargo Ribas, pretende mostrar o Comandante da Real Expedição, Diogo Pinto de Azevedo Portugal, finalmente, entrando em Guarapuava e dando início ao plano, elaborado há muito tempo (1772): a partir dos Campos de Guarapuava conquistar e povoar a vasta região.

Os desenhos, estampados nos azulejos, na base do monumento, foram criados pelo renomado artista paranaense, Professor Sérgio Kirdzierj.

Neles podemos ver, de um lado, a chegada da expedição.

Do outro, Padre Chagas catequizando os índios.

Emolduram as cenas, o desenho de pequenos pinhões que, nos cantos, formam rosáceas delicadas.

Uma das laterais, traz a assinatura e o nome do Comandante da expedição.

Na outra lateral, uma frase que, na mente do autor do livro “Conquista pacífica de Guarapuava”, F.R. Azevedo Macedo, os expedicionários teriam dito: “Apesar da friagem, que belas paisagens!/Que ar puro!/Como há de ser bom viver aqui!/Louvado seja Deus”!

************Texto: Zilma Haick Dalla Vecchia – IHG

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