Presidente da Alac ressalta a ‘generosidade e a solidariedade incomum’ de Ariel Pires
O professor Ariel José Pires faleceu na manhã desta terça-feira (9). Ele estava internado em Curitiba e sofreu uma parada cardíaca
Em seus canais de comunicação, a Academia de Letras, Artes e Ciências de Guarapuava (Alac) lamentou a morte de um de seus membros. É com imenso pesar e tristeza que informamos o falecimento de nosso querido amigo e confrade Dr. Prof. Ariel José Pires, diz o texto institucional.
Após ter sofrido um acidente vascular cerebral (AVC), Ariel permaneceu internado no Hospital São Vicente de Paulo; devido ao seu quadro de saúde, foi transferido para a capital paranaense
A postagem da Alac ainda utiliza uma citação de Henry Scott Holland para homenagear o professor Ariel: Porque eu estaria fora de seus pensamentos, agora que estou apenas fora de suas vistas? Eu não estou longe, apenas estou do outro lado do Caminho… Você que aí ficou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi.
Ao CORREIO, o presidente da Alac, professor Claudio Andrade, relembrou a convivência fraterna na Unicentro, quando eram colegas de instituição. Professor Ariel José Pires foi um dos professores que me recepcionou na Unicentro quando aqui cheguei. Pessoa extraordinária, de uma generosidade e solidariedade incomum. Professor com grande carisma, querido por todos e todas. Carregava em seu currículo uma história de vida simples que com muito trabalho chegou à Academia com todos os méritos, diz.
O presidente também destaca que Ariel era um pesquisador que se identificou com os mais humildes e oprimidos. Por conta disso, seus artigos, dissertações, capítulos de livros e até mesmo sua tese consideraram a história vista de baixo. Depois que se aposentou, continuou ministrando palestras, participando de eventos, escrevendo muito.
COMUNICAÇÃO
Claudio Andrade conta que teve o prazer de presidir a cerimônia de posse de Ariel José Pires na Alac, quando este passou a ocupar a cadeira n. 40 do saudoso Nelson Zaires de Guiné, tendo como fundador seu tio, o querido Ary Antônio de Oliveira.
Mas o presidente da Alac também revela que Ariel era um futebolista incansável e participava na rádio Cultura com um programa cultural de memórias sobre Guarapuava. Fazia questão de pesquisar esta justa memória para compartilhar com todos nós. Foi padrinho de muita gente. Brincava com ele se ele sabia a quantidade de afilhados que teve e ele, nem sempre sabia dizer, afinal eram muitos, finaliza.