Número de homicídios dolosos cai 43% no 1º trimestre na região de Guarapuava

Em janeiro, fevereiro e março de 2019 foram registrados 12 casos, contra 21 no mesmo período de 2018. Os números são do relatório estatístico da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária

A 7ª Área Integrada de Segurança Pública (7ª Aisp), cuja sede é Guarapuava, teve uma queda de 43% no número de homicídios dolosos (com intenção de matar) no primeiro trimestre deste ano em comparação com o mesmo período do ano anterior.

Em janeiro, fevereiro e março de 2019 foram registrados 12 casos na região de abrangência da terra do lobo bravo, contra 21 no mesmo período de 2018. Os números são do relatório estatístico da Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária.

O registro de ocorrências de homicídios dolosos é o principal indicador da segurança pública e a redução da taxa mostra a eficiência das ações de combate à criminalidade.

Entre os municípios pertencentes à 7ª Aisp, Guarapuava é o que registrou mais assassinatos no trimestre de 2019: seis casos. Em seguida, vem Pinhão (3). Já Pitanga, Candói e Turvo tiveram um caso cada um. As demais cidades não tiveram ocorrência alguma de homicídios dolosos.

Aliás, um destaque no período apontado no balanço é que 271 (68%) dos 399 municípios do Estado não registraram homicídios durante o primeiro trimestre deste ano. Dos 128 municípios restantes, 67 tiveram apenas um caso.

A tendência de queda também foi percebida nas Áreas Integradas de Segurança Pública Ponta Grossa (27,7%), Francisco Beltrão (14%), Cascavel (54%), Foz do Iguaçu (46,6%), Campo Mourão (52%), Umuarama (65,5%), Rolândia (27%), Londrina (10%); e Jacarezinho (58%).

O delegado-geral adjunto da Polícia Civil, Riad Braga Farhat atribui a redução do número de homicídios ao aumento do índice da resolução dos casos por parte das investigações da Polícia Judiciária. Segundo ele, tanto a Divisão de Homicídios de Curitiba e Região Metropolitana, quanto no interior do Estado, têm aumentado as resoluções dos casos e isso faz com que o marginal pense duas vezes antes de cometer o homicídio.

A polícia intensificou os trabalhos e fizemos de tudo para implementar uma estrutura maior nas investigações de homicídios em todas as delegacias espalhadas pelo Estado. Isso fez com que as investigações chegassem a conclusões mais rapidamente da autoria e das prisões dos homicidas. Consequentemente, o índice de homicídios vem baixando e acredito que esta tendência vai continuar, comentou.