Governo destina R$ 150 milhões para vigilância em saúde

Com a transferência de recursos, as prefeituras puderam, desde 2013, reforçar estratégias como o combate à dengue e outras doenças; campanhas de vacinação; investigação e controle de doenças transmissíveis; vigilância sanitária; vigilância ambiental; saúd

Desde 2013, o Governo do Paraná já investiu cerca de R$ 150 milhões na área de Vigilância em Saúde de 399 municípios do Estado por meio do Vigiasus, um dos programas estratégicos da Secretaria de Estado da Saúde, cujo objetivo é qualificar as ações de vigilância das equipes municipais para a proteção da saúde da população.

Com o repasse do Tesouro estadual, as prefeituras puderam reforçar estratégias como o combate à dengue e outras doenças; campanhas de vacinação; investigação e controle de doenças transmissíveis; vigilância sanitária; vigilância ambiental; saúde do trabalhador e também de promoção à saúde.

A criação desse recurso, algo inédito no país, está transformando a vigilância em saúde no Paraná, diz o secretário estadual da Saúde, Michele Caputo Neto. Segundo ele, a iniciativa não só apoia financeiramente com valores que muitas vezes chegam a ser maiores do que os repassados pelo Governo Federal, mas também oferece cursos para fortalecer as equipes que atuam na área.

O recurso possibilitou a compra de 579 veículos em 353 municípios paranaenses. O Vigiasus também contabilizou 6.570 equipamentos adquiridos como rede de frio; computadores, impressoras, tablets, notebooks; televisão, caixa de som; ar-condicionado; mobiliário; e outros específicos para os processos de trabalho: câmera fotográfica, GPS, termômetro, medidor de cloro.

METAS

O chefe da divisão de Vigilância em Saúde do município de Matelândia, na 9ª Regional de Saúde (Foz do Iguaçu), Leandro Fidelis, comenta que o recurso foi essencial para atingir metas. Ficava difícil, era um só carro dividido por todas as equipes, tanto as de dengue, quanto as de coleta de água e vigilância sanitária, conta.

Fidelis também diz que o recurso foi utilizado para a realização de um projeto para garagens dos novos veículos; uniformes e crachás para identificação dos agentes de endemias; equipamentos de informática; ar-condicionado; mobiliário; geladeiras para vacinas e para armazenagem de animais coletados; entre outros. Fora toda a parte física, também fazemos ações educativas para que a população auxilie neste trabalho tão importante, acrescenta.