Em busca de um milagre no WG

Nesta quarta-feira (18), o rubro-negro recebe o Operário Ferroviário na Baixada, em Guarapuava. Em caso de empate ou derrota, a equipe guarapuavana dá adeus à Segundona 2018 e ainda ‘ajuda’ o rival de Ponta Grossa

A Associação Atlética Batel (AA Batel) precisa de um verdadeiro milagre para se classificar à grande final do Campeonato Paranaense da Segunda Divisão 2018. O jejum de vitórias na 2ª fase da competição e a derrota do último domingo (15) para o Iraty tornaram a missão praticamente impossível aos comandados do técnico Marcelo H. do Ó.

Mesmo com apenas 1 ponto no Grupo 1, o Batel ainda tem chances matemáticas de se classificar. Lembrando que apenas o melhor colocado de cada grupo se qualifica para a final e, consequentemente, à elite do futebol paranaense em 2019.

Com mais três jogos pela frente – Operário Ferroviário (em casa), Iraty (em casa) e PSTC (fora) -, o rubro-negro da Baixada poderia chegar, no máximo, aos 10 pontos em caso de 100% de aproveitamento. Ou seja, vitórias em todas as partidas que lhe restam na competição.

Mas, além disso, o time guarapuavano teria de torcer contra os seus concorrentes. É o caso, por exemplo, do Operário, adversário desta quarta-feira (18), às 15h30, no Estádio Waldomiro Gelinski (WG), em Guarapuava.

É aquele famoso jogo de seis pontos, em que uma vitória representa a soma de 3 pontos e também a impossibilidade do rival ganhar 3 pontos. Assim, se o Batel vencer o clube de Ponta Grossa, fica vivo na briga pela vaga e atrapalha a vida do Fantasma (9 pts e o 1º lugar do Grupo 1).

Por isso, só resta ao rubro-negro a vitória. Um empate ou derrota acaba com as esperanças do torcedor batelino de fazer a final da Segundona. Precisamos vencer. O Operário não pode vir aqui e fazer festa. Com a vitória, eles conquistam o acesso, disse o professor Marcelo.

Pelo regulamento do campeonato, os melhores de cada grupo se qualificam para fazer a grande final, sendo que ambos alcançam automaticamente o acesso para a elite do futebol paranaense em 2019. No Grupo 1, estão Operário (1º lugar), PSTC (2º lugar), Iraty (3º lugar) e Batel (4º lugar); e, no Grupo 2, Cascavel CR (1º lugar), Independente (2º lugar), REC (3º lugar) e Paranavaí (4º lugar).

SAÍDA

O jogo contra o Operário pode marcar a saída de Marcelo H. do Ó do comando técnico do Batel. Isso porque ele assumiu, nesta terça-feira (17), a gerência de futebol do clube.

Nessa partida de hoje (18), Marcelo acumula os dois cargos (técnico e gestor). Mas, para os dois últimos jogos da 2ª fase da Segundona, ainda não se sabe sobre a sua permanência na função de comandante à beira do gramado. Uma possibilidade aventada é a utilização de Dudu, técnico das divisões de base do Batel.

Certeza mesmo é que o novo professor da equipe principal batelina assume após a participação do rubro-negro na Segundona 2018. A missão será a Taça FPF Sub-23, competição anual organizada pela Federação Paranaense de Futebol (FPF) e que dá ao campeão uma vaga ao Campeonato Brasileiro da Série D no ano seguinte.