Diretor alerta para a presença de facções criminosas nas penitenciárias

Luiz Alberto Cartaxo Moura quer que o sistema prisional em Guarapuava não perca de vista o combate às facções criminosas

Desde a sua criação em 1999, a Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG) era conhecida em todo o Estado como um modelo de referência na reinserção do apenado. Mas facções criminosas e presos oriundos de várias partes transformaram a penitenciária num barril de pólvora que estourou em 2014. Cenas de terror correram o Brasil, com agentes penitenciários feitos de refém durante a tomada da unidade prisional pelos presos.

Passado esse tempo, o diretor do Departamento Penitenciário do Paraná (Depen), Luiz Alberto Cartaxo Moura, acredita em um renascimento da PIG a partir da reinauguração de sua grande área industrial, ocorrida nesta sexta-feira (18).

Queremos que o modelo de gestão penal aqui [na PIG] caminhe em direção à modernidade, usando cada vez mais monitoramento eletrônico e técnicas modernas que permitam a execução mais célere no tocante à ressocialização, afirmou, em entrevista coletiva.

Mas Cartaxo quer que o sistema prisional em Guarapuava não perca de vista o combate às facções criminosas que se instalaram nas penitenciárias brasileiras. Durante o seu discurso na reinauguração, ele alertou a plateia para a presença de um inimigo (os presos faccionados) poderoso no seio do sistema prisional. Por isso, segundo o diretor, o Estado deve investir em tecnologia e técnicas para enfrentar o problema.

 

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