Coral dos Anjos contou com cerca de 70 coralistas
Além das três mil vozes infantis que encantaram a noite deste domingo (9) no Parque do Lago, a apresentação contou com a presença dos corais da Igreja Luterana e Presbiteriana e do Coral Municipal
Foram cerca de 70 coralistas. Perto das três mil crianças que formam o maior coral infantil a céu aberto do país (segundo o Ranking Brasil), parece pouco. Mas, eles são fundamentais para a realização do Coral dos Anjos, que há mais de uma década vem emocionando os guarapuavanos no período de Natal.
A própria criação do espetáculo, ainda em 2006, tem relação com as canções entoadas nos corais mantidos pela Secretaria de Educação e Cultura da terra do lobo bravo. Márcia Rickli, regente do Coral Municipal, explica que a ideia de uma apresentação infantil no Parque do Lago surgiu dentro do grupo.
É realmente o pioneiro, e a partir daí que as escolas municipais foram sendo incluídas. Foi o ‘start’, disse Márcia ao CORREIO em 2017.
Para a edição deste ano, Rickli explica que foram selecionadas as músicas mais tradicionais, que os guarapuavanos já têm na ponta da língua. O repertório tem algumas músicas mais populares no meio, acrescenta.
Também se apresentaram na noite deste domingo (9) os corais da Igreja Luterana e Presbiteriana, que juntos levaram 48 coralistas. O pastor Everton Gustavo Wrasse explica que esse foi o terceiro ano em que os grupos participaram. É interessante porque todo o repertório fala sobre o nascimento de Jesus, que é o principal do Natal, pontua.
Ele ainda ressalta que a apresentação é muito importante para os membros, já que é uma chance de cantar ao ar livre para um grande número de pessoas.
Nossos corais cantam nas igrejas, no máximo em um evento festivo. Então você vir para uma praça e cantar, é maravilhoso. Todos se sentem motivados, já que é uma oportunidade para falar de Jesus, relata Everton.
FUTURO
Além de retomar o espírito natalino e abrir a programação de Natal na terra do lobo bravo, o principal mérito da apresentação é o desenvolvimento musical proporcionado às crianças que participam. Rickli comenta que muitos membros do Coral Municipal já foram os anjos que circundam o Parque do Lago durante o espetáculo.
É uma sementinha que germina. É algo pensando no futuro mesmo, em uma educação integral. Muitos continuam com o canto, com essas músicas que tem um senso de valor, de espiritualidade, conta.
Apesar de não ter tido a oportunidade de participar como aluno das escolas municipais, Paulo Moisés Guimarães (21 anos) já esteve em cinco edições do evento como membro do Coral Municipal, e se orgulha de fazer parte do maior coro de vozes infantis do Brasil.
É um sentimento de alegria e prazer, de querer passar emoção para as outras pessoas, relata.