Aspectos culturais do feijão é tema de Dia no Campo
De acordo com Hilário Milanese, extensionista municipal do Iapar-Emater, são esperados pelo menos 50 produtores da comunidade Santa Marta, que serão orientados; atividade será nesta quinta-feira (30), na propriedade de Divonízio Kich
A partir de uma parceria entre a administração de Candói, o Instituto de Desenvolvimento Rural do Paraná (Iapar-Emater) e a empresa Syngenta, será realizado um Dia de Campo para tratar da cultura do feijão nesta quinta-feira (30).
A programação traz temas como o manejo de pragas, doenças e invasores na cultura do feijoeiro, as cultivares disponíveis no Instituto Agronômico do Paraná (Iapar) e as formas de reduzir perdas e melhorar a qualidade da silagem do milho.
Em entrevista ao CORREIO, o extensionista municipal do Iapar-Emater, Hilário Milanese, explica que as orientações aos agricultores são desde o plantio até a colheita da lavoura, tratando de assuntos como a correção de solo e os tipos de feijão – preto, carioca etc.
A previsão é que pelo menos 50 produtores participem das atividades, que começam às 14h, na propriedade de Divonízio Kich, na comunidade Santa Marta
De acordo com Milanese, entre os pequenos produtores do município cadastrados no instituto, cerca de 500 produzem feijão dentro da renda familiar. Milho e leite são outros produtos que entram nessa composição.
TRABALHO
A orientação do Iapar-Emater com os produtores começa antes do plantio, com a identificação das características do solo e das cultivares disponíveis tanto na Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) quanto no instituto.
A gente orienta toda essa parte, desde o tratamento das doenças, cuidados com o meio ambiente na aplicação de agroquímicos… começa antes do plantio, em outubro/novembro, com a recomendação da adubação correta, relata.
O extensionista municipal também explica que entre a safra de feijão que foi plantada entre outubro/novembro, as lavouras estão com bom aspecto visual e boa produtividade. Mas, o milho para silagem está excelente, ressalta Hilário.
SAFRA
A previsão do Núcleo Regional da Secretaria da Agricultura e do Abastecimento (Seab) é que a segunda safra de feijão tenha uma área de 22 mil hectares – dado referente aos municípios de Guarapuava, Campina do Simão, Candói, Cantagalo, Foz do Jordão, Goioxim, Pinhão, Prudentópolis, Reserva do Iguaçu e Turvo. Acompanhando números do primeiro plantio, há uma perspectiva de cerca de 1,9 mil kg por hectare.
Se mantidas as condições climáticas, a tendência é que os resultados da segunda safra da cultura sejam bons, pois as perdas da primeira colheita, que teve problemas com a falta de chuva, devem girar de 1% a 2% – ou seja, não será significativa.