Guarapuava fará parte do programa Ecocidadão Paraná

Até o final deste primeiro semestre, Guarapuava fará parte do Ecocidadão Paraná, um programa que vem transformando o meio ambiente e melhorando a qualidade de vida de centenas de famílias paranaenses. O projeto é promovido pela Companhia de Saneamento do Paraná (Sanepar) e Provopar Estadual, com o envolvimento do Instituto das Águas, prefeituras e associações e cooperativas de catadores de material reciclável.

Presente em mais de 70 municípios paranaenses, o programa estenderá sua abrangência a mais 33 cidades até o fim de 2017. Só neste primeiro semestre está sendo implantado em Sertanópolis, Mauá da Serra, Ortigueira, Reserva, Ivaí, Guarapuava, Porecatu, Jaboti, Ribeirão Claro, Quinta do Sol, Borrazopolis, Paranavaí, Tijucas do Sul, Agudos do Sul, Terra Rica, Porto Rico, Santa Isabel do Ivaí, Corbélia, Mariluz, Brazilândia do Sul, Altônia, Nova Santa Rosa, Santa Helena, Céu Azul, Medianeira, Bituruna, Pinhão, Coronel Vivida, Francisco Beltrão, São João, Santa Izabel do Oeste, Campo Largo e Salto do Itararé.

Para o agente socioambiental Felipe Silvano Silveira, que há quase cinco anos se dedica ao programa, não há nada mais gratificante do que ver que todo nosso trabalho e esforço teve impacto no meio ambiente, com a retirada de toneladas de material reciclável que antes poluíam mananciais e esgotavam a vida útil dos aterros sanitários, e hoje reforçam o orçamento de muitas famílias, que antes viviam em situação de extrema vulnerabilidade social”.

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TONELADAS
Em 2016, a equipe do Ecocidadão III Paraná foi responsável pela retirada de mais de 11 mil toneladas de resíduos do meio ambiente contra 2,5 mil toneladas de rejeitos em 55 municípios. Ou seja, é cada vez menor o volume de resíduos lançados nos aterros sanitários dos municípios participantes do programa.

No entanto, vale ressaltar que o sucesso do programa deve-se não só ao envolvimento dos catadores, mas fundamentalmente das parcerias com as prefeituras, tendo em vista que o Ecocidadão promove ganhos não só no aspecto ambiental com o aumento da vida útil dos aterros sanitários e por potencializar a reutilização de materiais no ciclo produtivo, mas no aspecto social tendo em vista que possibilita o aumento da renda das famílias participantes, que tem variado de R$ 800 a R$ 1.000.

Texto/Fotos: Assessoria